domingo, 4 de novembro de 2012

Feriadinho em Bueno Brandão-MG


Fazia tempo que estávamos com vontade de conhecer as cachoeiras de Bueno Brandão, em Minas
Gerais. Como se aproximava um feriadinho de três dias pensamos: porque não? E lá fomos nós!
 

 Bueno Brandão é uma cidadezinha pouco turística, mas bem mineirinha, com direito a queijo e doce de leite. Ficamos hospedados da Pousada da Dona Nirta, que ganhou nosso selo de boa e barata. Fica perto do centro, mas já em área rural, o que significa uma tranquilidade só. Os chalés são bem arrumadinhos e limpinhos e o café da Dona Nirta é um espetáculo! Pão de queijo quentinho, geleia caseira e outras delícias.

A cidade tem cachoeiras lindas, mas o difícil é acha-las! As mais famosas como a da Santa Rita e a do Luis são bem fáceis de encontrar, algumas outras são possíveis encontrar perguntando, mas tem algumas que só com guia mesmo.
Cachoeira Santa Rita

Como tínhamos pouco tempo e o único guia que conseguimos entrar em contato não tinha disponibilidade, decidimos ir nas mais fáceis de achar mesmo. Das que conhecemos, a do Luis é a mais linda, mesmo não estando muito preservada. Infelizmente, quase todas as cachoeiras da cidade foram alteradas de alguma forma pelos proprietários, pois todas estão em áreas particulares.
Cachoeira do Luiz

Para comer, a cidade tem poucas opções, mas dá para se virar. Para o almoço, gostamos do restaurante de comida caipira O Cumpadi e para tomar um chocolate quente com bolo caseiro, vá ao café que fica ao lado da lojinha Coisas de Minas.

domingo, 15 de julho de 2012

Os Cânions de Cambará do Sul

No ano passado estivemos nas serras gauchas e adoramos, mas como tínhamos pouco tempo, não conseguimos ver tudo. Então, esse ano resolvemos volta para conhecer especialmente os Cânions de Cambará do Sul - RS.

Canions

Existem poucos horários de ônibus de Porto Alegre para Cambará, por isso, dessa vez nos permitimos um "luxozinho" que compensou muito e fez com a que a viagem rendesse muito mais: alugamos um carro bem básico em Porto Alegre e seguimos para Cambará.

Antes, claro, passamos por Canela para rever essa cidade fofíssima que nos encantou, mas depois retomamos a rota e chegamos à pequena Cambará do Sul, que é a cidade que fica mais próxima dos Cânions gaúchos.

Portal de Cambará do Sul
A cidade é minúscula e bem interiorana, basicamente tem três ruas principais, mas tem uma estrutura legal para turismo, com várias pousadinhas, alguns restaurantes e algumas agências que fazem passeios na região.

Para ver algumas atrações é necessário o acompanhamento de um guia, que você pode conseguir nas agencias da cidade. Para outras basta ter um carro e ir seguindo as placas.

Nossa primeira aventura em Cambará foi a trilha do Rio do Boi, que exige um preparo físico legal, pois é necessário atravessar o rio inúmeras vezes. Além do que, o chão é todo de pedregulhos o que faz com que seja necessário mais esforço na caminhada e atenção para as cobras!

Rio do boi
A oportunidade de poder olhar o Cânion por dentro foi demais, pena que a trilha entra pouco pela fenda, mas o motivo é nobre: conservar esse belíssimo patrimônio natural. Por ser uma área de preservação, o Parque Nacional de Aparados da Serra tem acesso restrito e limitado a alguns pontos.
Cânion (Rio do Boi)
No outro dia, optamos por um passeio mais light, mas não menos belo, no Parque Nacional da Serra Geral: fomos conhecer o Cânion da Fortaleza. O visual é deslumbrante, tão belo quanto o Cânion do Itambezinho (que você pode ver no outro post sobre a viagem à Canela). E dá para ir por conta se você estiver de carro, pois não é necessário o acompanhamento de guia.

Cânion da Fortaleza

E para arrematar, aproveitamos a linda tarde de sol, para conhecer as Cascatas dos Venâncios, que é enorme e rende um delicioso banho. É super perto da cidade, fácil de achar e você só paga uma pequena taxa para entrar, pois é uma propriedade particular. Vale a visita!

No terceiro dia fizemos o melhor passeio de todos! Fomos conhecer os Cânions Malacara, Churiado, Corujão e Rei-Leão, no Parque da Serra Geral. A trilha tem quase 24 quilômetros, e dura o dia todo, mas o percurso é tranquilo e o visual é estonteante. Quando você chega no Malacara, não dá mais vontade de ir embora, pois a paisagem é hipnotizante.

Cânions Malacara
Como a caminhada é feita toda em área descampada é fundamental passar muito protetor solar e se proteger como puder do sol, usando boné, camiseta de mangas longas e tudo mais. No dia de nossa visita tinha muita mutuca, então estar de calça comprida e ter levado repelente foi fundamental, o que não evitou levarmos várias picadas. Mas apesar disso, a trilha foi incrível!


E no último da viagem fomos conhecer a Cachoeira do Tio França, que fica pertinho da cidade e é muito linda.

Como, já contamos no inicio, Cambará é uma cidade bem interiorana, mas atende a todas as necessidades básicas do viajante. E como não podemos deixar de comentar, existe aproximadamente seis restaurantes de tipos e preços variados na cidade, mas o que caiu na nossa graça foi o Zuppa. Classificado no nosso quesito de bom e barato, esse pequeno restaurante na rua principal oferece opções quentinhas para o inverno e várias alternativas bem "naturebas", além de um ambiente bem acolhedor e um atendimento nota dez.
Retornamos para Porto Alegre para pegar o avião com aquele gostinho de quero mais, pois conhecer Cambará do Sul foi surpreendente!

quinta-feira, 22 de março de 2012

Um brinde: Chapada dos Veadeiros-GO.

A Chapada dos Veadeiros foi um brinde em nossa viagem, pois não estava no roteiro inicial, mas como gastamos menos tempo e dinheiro do que o previsto nas outras cidades resolvemos aproveitar e ir até lá.
Cristais da Chapada
Ficamos hospedados na Pousada Veadeiros, na cidade de Alto Paraíso de Goiás. O estabelecimento entrou na nossa classificação de bom e barato, com direito um gostoso café da manhã.. Fora que a dona e os funcionários são todos muito simpáticos e dispostos a ajudar. Além disso, fica bem próximo da rodoviária.

Ponte Alta é uma cidadezinha do jeito que agente gosta, pequena e com aquela rua principal onde está quase tudo! Com direito a sorveteria com sabores regionais e aquela padaria com rosquinha da vovó!

Nosso primeiro passeio foi o mais tradicional: Vale da Lua e Raizama. Pegamos um guia indicado pela pousada que tinha carro e lá fomos nós. Os dois lugares são muito legais, mas a Chapada ainda tinha muito mais coisas a nossa espera.

Raizama
 
Vale da Lua


Vale da Lua
Esse guia, o Denis, foi o melhor que contratamos por lá. Para encontra-lo é só ir no Centro de Informações Turísticas e falar com a mulher dele que trabalha lá. Todos os passeios para quem está sem carro são bem caros, então se vc encontrar alguém para dividir fica mais fácil.

No dia seguinte, fomos conhecer o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. O lugar é lindo de mais e vale muito a visita e o alto preço que os guias cobram para levar até lá. Fizemos a trilha dos saltos que são magnânimos e depois passamos por algumas deliciosas cachoeiras que rederam bons banhos.
Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros
Como era dia de semana, achamos pouca gente interessada em rachar os passeios, então para conhecer as cachoeiras das Loquinhas que ficam a quatro quilômetros do centro resolvemos economizar e exercitar as pernas alugando bicicletas e indo pedalando até lá. Apesar de alguns poços estarem secos, a água azul dos que estava cheios e a tranquilidade do lugar foi recompensadora.

No nosso ultimo dia na cidade encontramos duas pessoas que toparam dividir o transporte para conhecer a cachoeira dos Couros. O lugar é grandioso e lindo demais! Valeu muito a pena ir até lá.
Cachoeira dos Couros
Cachoeira dos Couros (completa)

Infelizmente, por conta dos valores altíssimos que os guias cobravam para quem estava sem carro, não pudemos conhecer os muitos outros atrativos da Chapada, por isso, recomendamos que caso vc possa, alugue um carro em Brasília, pois vai compensar pela economia e comodidade de poder fazer os passeios que quiser.
Alto Paraíso foi um oasis para nós em termos de alimentação. Encontramos várias opções de comidas saudáveis e até vegetarianas! Agora, a nossa recomendação fica para o Café, que fica logo na entrada da cidade, acredito que o nome seja algo como Café Cravo e Canela ou algo do gênero, o dono é o Fábio. Lá eles servem lanches e refeições, a comida é ótima, bem natural e com bom preço!

Essa nossa viagem que passou por três estados (MA, TO e GO) terminou aqui por aqui, mas em breve tem mais histórias de viagens.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Natividade-TO e os biscoitinhos de Dona Naninha

Sabe aquela história do “Já que...”? Então, já que estávamos no Tocantins, porque não aproveitar para conhecer um pouco mais desse estado tão distante?

Reuínas da Igreja (por dentro)

Com essa filosofia, resolvemos aproveitar a dica de um guia do Jalapão e ir conhecer Natividade, uma pequena cidade histórica, muito charmosa e conservada que fica no sul do estado do Tocantins.

Chegar lá de busão não foi tarefa fácil, mas voltamos para Porto Nacional e de lá encontramos condução para Natividade. Ficamos na cidade apenas de um dia para outro para visitar a famosa ruína da igreja símbolo do estado e os casarões históricos.


Ruínas da Igreja

A grande surpresa foi conhecermos os famosos sequilhos de Dona Naninha, que de tão deliciosos e tradicionais na cidade foram tombados pelo patrimônio histórico. Você pode saboreá-los quentinhos, saindo do forno, no fundo da casa de Dona Naninha. É só perguntar que todo mundo sabe onde é, ou siga o cheirinho gostoso de biscoito de Vó que tem no centro histórico.


Fabrica de Sequilhos
Sequilhos "Amor Perfeito"

Em Natividade, também existe uma trilha pela serra que fica atrás da cidade, mas não tivermos oportunidade de conhecê-la, pois tínhamos que seguir viagem, agora rumo a Goiás. Confira no próximo post o quê a Chapada dos veadeiros tem!