sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Chapada dos Guimarães em 5 dias!


O calendário de 2012, em São Paulo, nos proporcionou em novembro um feriadão de quase 6 dias e lógico que tínhamos que aproveitar essa oportunidade! Assim pegamos o caminho para a última Chapada que ainda não conhecíamos: a Chapada dos Veadeiros, no Mato Grosso.


Para chegar lá pegamos um avião até Cuiabá e depois fizemos o investimento de alugar um carro para ir até a cidade de Chapada dos Guimarães, pois com isso ganhamos mais tempo.
 A cidade é pequena, mas bem agitada. Aos finais de semana a praça central enche de barraquinhas e trailer de lanches. Por isso, evite se hospedar perto da praça. Como não sabíamos disso, ficamos na Pousada Bom Jardim e não valeu muito a pena.
Para os vegetarianos a cidade não oferece nenhuma opção viável de restaurantes, então se este for o seu caso, vá psicologicamente preparado. Agora duas dicas legais no quesito alimentação são: a sorveteria na frente da prefeitura que oferece sorvetes de massa e picolés feitos com frutas do cerrado (como de pequi!) e outros sabores exóticos e um senhor que circula pela praça de bicicleta vendendo suco natural de tamarindo e deliciosos bolinhos caseiros de coco.

No nosso primeiro dia de passeio, fomos ansiosos conhecer o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães e escolhemos o que eles chamam de circuito das cachoeiras. Como só é possível acessar o parque com guia, fomos com a agencia Chapada Explorer que tem um ótimo atendimento. E fica a dica do guia Lázaro, que foi ótimo.


As cachoeiras são no geral pequenas, mas rendem bons banhos, ainda mais no calor que fez neste dia. Agora o mais bacana é a trilha dentro do parque, pois foi possível avistar vários animais e conhecer muitas espécies da região.
No segundo dia seguimos para o vale do Rio Claro. O rio em si não foi uma grande novidade, mas a subida a Crista do Galo foi de mais! De lá é possível ter uma visão incrível dos paredões da Chapada e toda área do Parque. Vale muito apena! Esse roteiro pode ser feito por trilha ou de carro 4x4, fomos a pé e pesar dos marimbondos, foi ótimo.

Crista do Galo


No terceiro dia fomos conhecer a caverna do Aroe Jari e a Lagoa Azul, que ficam em uma área particular. A forma mais econômica de conhecer esse atrativo é ir de carro e contratar um guia apenas na entrada da propriedade, pois é obrigatória a entrada com guia.
A vista do lugar é bacana, mas a caverna é básica e o lago azul não estava muito azul neste dia, fora que ele foi adulterado pelos proprietários para represar mais água, o que acabou com o encanto do lugar.

Aroe Jari
No quarto dia fizemos a trilha mais bacana, até o Morro de São Jerônimo. Essa é uma das trilhas mais longas do parque, mas é bem plana. Só a subida no morro que é um pouquinho puxada, mas o que pegou mesmo foi o sol, que estava judiando neste dia. Também fomos a casa do Morro que é um mirante legal, onde você pode avistar o Morro de São Jerônimo e uma  parte da área do Parque.

Em cima do Morro de São Jerônimo

Mirante da Casa do Morro
No nosso último dia na cidade, aproveitamos para conhecer o Mirante do Centro Geodésico, onde é possível chegar de carro. A vista é para a cidade de Cuiabá, então não tem graça nenhuma. O Morro dos Ventos tem a mesma vista e ainda cobra ingresso, por isso, nem nos demos o trabalho de ir lá.
Também estivemos na cachoeira Véu de Noiva que é enorme, mas ela foi tão exageradamente explorada turisticamente que dá até tristeza de ver como ficou. Por sorte, fecharam o acesso a base, assim ela será um pouquinho preservada.

Véu da Noiva
Pertinho da cidade também existem algumas cachoeiras básicas bem mal sinalizadas. Se você conseguir acha-las pode tomar um banho pagando em média 7 reais, pois estão em áreas particulares. São bonitas, mas acumulam muita gente.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Travessia São Francisco Xavier – Monte Verde

Estivemos em São Francisco Xavier em um feriado meio chuvoso com o objetivo de fazer a trilha de travessia até Monte Verde. Entramos em contato com o CAT e agendamos o passeio, mas imagine qual foi a nossa surpresa ao saber que porque chegarmos quinze minutos atrasados na sede da agencia, o guia já tinha seguido para a trilha com outro casal que tinha se inscrito no dia anterior.


Depois de muita briga, um dos filhos do dono da agencia nos levou até o inicio da trilha onde encontramos o grupo e pudemos seguir pela travessia. Diante desse ocorrido, não recomendamos o CAT, eles são muito mal organizados e empregam trabalho infantil, colocando os filhos menores de idade para trabalhar como guia. O melhor é procurar uma das outras agencias da cidade ou ir por conta própria mesmo, pois essa e as outras trilhas operadas na região são bem fáceis de encontrar.

A trilha em si foi bacana, bem íngreme, mas sem muitas novidades. O tal bosque dos Duendes é bem inusitado, mas é o único ponto da trilha que realmente tem alguma beleza natural. Na volta também subimos na Pedra da Onça, que é um mirante legal, mas como a região já está bem devastada, a vista não foi muito interessante.

Ficamos hospedados na Pousada Recanto das Pedras, que ganhou nosso selo de boa e barata. Ela fica há uns cinco quilômetros do centrinho da cidade, em uma tranquila área verde, já na área rural do município e é administrada pelos donos. O site é www.recantodaspedras.net.br e o tel. 12 3926-1791.


A cidade é muito romântica e com um clima bem interiorano. Há muitas opções de restaurantes para todos os gostos e bolsos. Passear no centrinho a noite é uma delícia, só isso, já vale a visita.