sexta-feira, 30 de maio de 2014

O Mágico Vale do Pati

Planejando esta viagem para a Chapada Diamantina, já tínhamos o objetivo de fazer a trilha do Pati, que geralmente tem duração de 4 dias. Conversando com uma amiga que já tinha feito este roteiro recebemos a indicação de um guia chamado Flor (flortrekking@hotmail.com), que de acordo com essa amiga era o melhor guia da Chapada. Enviamos e-mail para o Flor, antes de sair da Sampa, combinamos tudo e lá fomos nós.

Iniciamos a trilha por Guiné-BA, mas ela também pode ter inicio no Vale do Capão. Fomos com o grupo em um carro contratado pelo Flor de Lenções para Guiné e depois de uma parada estratégica em Palmeiras para comprar alimentos, o carro nos deixo no inicio da trilha.

Com as cargueiras carregadas com tudo para os próximos 4 dias, começamos a subida da Serra do Aleixo. Depois da primeira subida seguimos sobre o platô até chegar a um pequeno rio, chamado Rio Preto, onde paramos para lanchar e nos refrescar. No inicio da tarde chegamos ao Mirante do Pati  de onde se tem uma vista deslumbrante do Vale. Só esse visual já valeu a caminhada, mas quando começamos a descida do mirante vimos que ainda tinha muito mais.

Depois da descida pesada seguimos o caminho para casa do André Pereira, onde ficaríamos hospedados. O André é um rapaz muito bacana, que construiu sua própria casa com tijolos de adobe e hoje aluga “colchões” para quem se aventura no Pati.  Ele é filho da primeira geração de moradores do Vale, que chegaram à região para plantar café. Contudo, com a transformação das terras em área de conservação, muitos saíram do de lá ou começaram a trabalhar com o turismo, como fez a família do André.


No Pati, nem todas as casa tem energia elétrica e a do André é uma dessas. Sem luz, fogão à lenha, chão de terra batia e banho frio o “Alto do Luar”, como ele denomina sua “pousada”,
  é de um chame só e fica em um lugar maravilhoso em que a noite  a lua fica enquadrada nas montanhas da Chapada. Nem preciso dizer que adoramos ficar lá as três noites que dormimos dentro do Vale.


No dia seguinte acordamos cedo e tomamos um baita café preparado pelo Flor, que pilota com maestria o fogão a lenha, fazendo até pão caseiro! E colocamos o pé na trilha para subir o Morro do Castelo.

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