quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Travessia Lapinha x Tabuleiro

O plano inicial era aproveitar o feriado de novembro para fazer a travessia Petrópolis x Teresópolis, mas a um mês da viagem o Parque Nacional da Serra dos Órgãos pegou fogo. E a queimada foi tão intensa que a trilha foi interditada por tempo indeterminado. Então, rapidamente, tivemos que mudar os planos e resolvemos tentar a travessia Lapinha x Tabuleiro em Minas.

Buscando na internet encontramos o Bruno da Bambo Aventura (www.bambuaventura.com.br) guia experiente na travessia para nos acompanhar, mas que nos cobrou uma grana pelo passeio, pois não havia grupo formado para este período, já que o feriado era apenas em São Paulo.

Fomos de avião até Belo Horizonte e de lá pegamos um ônibus daqueles que vão pingando de cidade em cidadezinha até Santana do Riacho, a partir daí são 11 km de estrada de terra até Lapinha da Serra, mas não existe transporte público neste trecho, então o jeito é pegar um táxi. Como já tínhamos fechado o guia, como cortesia, ele nos buscou em Santana do Riacho e nos deixou em uma pequena pousada onde passamos a noite na Lapinha.
Café da Manhã no Camping
No dia seguinte, tomamos um ótimo café da manhã no Camping ao lado e colocamos o pé na trilha. A subida da Serra da Lapinha é tranquila e de um visual belíssimo. A Serra tem pouca vegetação, mas as formações rochosas compõe um visual diferenciado.

Inicio da Trilha
Cada trecho da Serra recebe um nome e são cortados por pequenos riachos ondem é possível pegar água limpa e até se molhar um pouquinho para se refrescar do calor intenso que faz em novembro. Como caminhamos por pastos e na crista da Serra, onde não há vegetação, o sol judiou um pouco, mas a paisagem é um presente a cada monte que se atravessa.


No meio da tarde chegamos a casinha da Dona Maria e sr. José, que foi o nosso ponto de apoio na travessia. Alugamos um quarto na casa deles para as duas noites (50 reais cada) e fechamos janta (20 reais cada) e café da manhã (10 reais cada) para o período. Tudo era muito simples, mas gostoso e aconchegante.

Casinha da Dona Maria e Sr. José
Pelo caminho, muitas placas indicam a casa de Dona Ana Benta como ponto de apoio, mas o que a maioria dos trilheiros não sabe é que ela não esta mais morando ali, assim, quem pega esse caminho já tradicional na travessia fica desamparado. Então, se você encarar essa travessia sem guia, informe-se antes sobre os pontos de apoio.
Árvore da Preguiça
Depois de uma deliciosa comidinha mineira orgânica, um céu estrelado e um dedinho de proza como os moradores do lugar, fomos dormir para nos preparar para o segundo dia de caminhada, que seria mais longo e emocionante, pois alcançaríamos a cachoeira do Tabuleiro por cima.

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