domingo, 24 de julho de 2011

Rio Grande da Serra (Trilha da Ferradura)



- Trilha do Lamaçal ou da Argila

Depois de algumas viagens pelo Brasil em busca de trilhas, fomos convidados por um amigo a fazer uma trilha em São Paulo mesmo, mais especificamente em Rio Grande da Serra. Combinamos de nos encontrar em uma estação de Trem para seguirmos rumo a Rio Grande da Serra, que apos esta trilha descobrimos o por que lá é apelidado de Rio Grande das TREVAS...rs...

Pegamos o trem e seguimos, descendo na estação optamos por fazer uma parada em uma padaria logo em frente para reforçarmos a nossa alimentação, após um pão com queijo e um suco de laranja, e agora com o grupo todo junto, seguimos para o ponto de ônibus rumo à trilha. Pegamos o ônibus e seguimos, descemos em uma estradinha que não tinha nada de um lado e muito menos do outro.

Andamos uns 700 metros e logo avistamos uma pequena trilha ao lado da estrada, e por lá seguimos, mas tudo isso acompanhado por um amigo que é um guia muito experiente e que sabia exatamente por onde ir.

Logo nos primeiros metros de caminhada, descobrimos o porquê desta trilha também ser conhecida como trilha do Lamaçal, com lama para todo lado seguimos em frente. No inicio não estamos dando muito credito para a trilha, pois estávamos seguindo um caminho com as algumas torres de energia, não parecendo que estavamos em uma trilha, mas apenas perdidos e foi ai que nos enganamos.


Após 1h30 de caminhada chegamos ao inicio de nossa descida, ao lado de um pequeno riacho e logo fui descobrir que se tratava de uma cachoeira. Nem parecia que estávamos em São Paulo, muito menos tão próximo da cidade. Após 3hs de descida fizemos uma parada para descansar e comer alguma coisa.

Chegamos então no final da descida e para nossa surpresa se iniciava logo em seguida a nossa subida, que para nosso espanto, também era feita beirando uma cachoeira. Muitos locais pareciam ser impossíveis de se passar, mas mesmo com algumas dificuldades fomos subindo. Seguimos então pela Trilha da Yumi, já lá pelas suas 6hs de trilha, mas já fazendo o caminho final.


Neste ponto a nevoa já não nos deixava ver muito do horizonte. Foi quando percebemos afinal que não sairíamos da trilha antes do anoitecer. Com apenas duas lanternas no grupo fomos seguindo as ultimas 2 horas de trilha, com muita lama, escorregas e trupicadas.

Em fim chegamos ao final de uma das melhores trilhas que fizemos, não só pela beleza, mas também pela aventura noturna e suas dificuldades. Voltamos para a estrada, onde finalmente descobrir o porque do apelido: não se via um palmo a frente naquela escuridão e neblina! Pegamos o ônibus de volta e em fim casa...

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